O Amado Amigo Bate à Porta Dava para ver em seu olhar que havia algo errado, D. Maria que sempre foi tão sorridente estava com uma cara de espanto e uma lágrima escorria em sua bochecha. O que teria acontecido a ela? A resposta, o amor. Que havia batido à porta e ela recusado a atende-lo. Ele que novamente voltava a bater, mas desta vez não trazia nenhuma oferta consigo, apenas uma declaração sem pretensão de resposta. E assim dizia o velho Amado Amigo: - Tanto te amei minha querida Maria, tanto te amei. Mas tu, que sempre considerou meu amor como amigo-irmão nunca me dera a devida atenção. Amei sozinho minha amada, abracei a amiga-solidão, enquanto atrevia-me a abraçar-te apenas como irmão. Nesta vida te amei como a amarei em todas as outras, porém é doloroso carregar o fardo do amado-amigo quando tudo o que mas quero é carregar a graça do amigo-amado. Guardei toda a minha angustia, todo o meu amor-excessivo, por medo de estragar tudo que já havia conquistado, e
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